segunda-feira, 19 de maio de 2014

Editorial Maio 2014 - Marli Spieker



Queridos intercessores,

De Curitiba os saúdo cordialmente no incomparável nome de Jesus!
Esta cidade traz-me muitas memórias: nasci aqui; casei aqui, numa pequena capela situada numa colina; e os nossos três filhos também nasceram aqui. Lembro-me da enorme sensação de responsabilidade que senti ao segurar aqueles pacotinhos de alegria” nos meus braços! Também me lembro da dor física, das noites sem dormir e do trabalho árduo. De fato, filhos são presentes de Deus, mas a maternidade não é para as fracas de coração, certo?

Alguém já disse: “As mães devem dar duas coisas aos seus filhos: raízes e asas. Raízes para firmarem seu carácter na Palavra de Deus e em seus caminhos e asas para deixá-los voar e construir suas famílias, tornando-se membros produtivos da sociedade”. Por fim, mães devem dar asas aos filhos para voarem de volta a Deus, a quem pertencem em primeiro lugar.

Lembro-me de quão assustada me senti ao saber que os meus bebés não vinham com manual de instruções! Dar-lhes o que precisam e ser misericordiosa tem sido o meu maior desafio. Requer muita sabedoria e força divinas! Minha querida sogra costumava dizer: “Educar os filhos é um trabalho feito de joelhos”. Esse trabalho exige que oremos dia e noite por eles e que permaneçamos na brecha entre eles e o inimigo, incansavelmente batendo nas portas celestiais, porque é aí que as mães recebem sabedoria.

Conheço mães que foram rejeitadas pelos seus pais quando nasceram. Outras foram muito feridas pelas próprias mães e por não terem recebido nenhum investimento de amor verdadeiro ou sabedoria nas suas vidas, tornaram-se amargas. Muitas nunca experimentaram o apoio amoroso e nem o respeito do marido. Como conseguirão amar e respeitar os seus filhos? Meu coração dói por elas

Penso também nas mães cristãs que esforçam-se para educar os seus filhos nos caminhos do Senhor. Às vezes parece que estamos a perder a batalha pelas mentes e corações dos nossos filhos. Como cristãs, NÃO podemos deixar de orar pelas que estão formando a próxima geração! Elas precisam de uma dose extra de sabedoria e muita força para contrabalançar a investida de valores ateístas espalhados pelos meios de comunicação. Sendo pessoas de esperança, ficamos na brecha pelas mães e cremos que Jesus dará esperança à desesperançadas e força às fracas e abatidas. Que tal você “batalhar de joelhos” connosco por elas durante este mês?

Que Deus
abençoe,

Marli Spieker
Fundadora/Directora do Ministério Global
Projecto Ana

 

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