Calendário de Oração - Agosto 2014
Queridos intercessores.
Durante o mês de Agosto vamos orar e levar esperança às mulheres vítimas de mutilação e fístulas obstétricas!
Incontáveis
vidasinocentes têm sido esmagadas pelo costume da mutilação genital
feminina(circuncisão feminina) e o terrível ferimento chamada fístula
obstétrica. Umadas formas mais comuns de tortura é praticada por mães em
milhões de filhasanualmente na África e Ásia. A mutilação genital
feminina (MGF) está a crescernos Estados Unidos, Canadá e em países
europeus. A MGF normalmente causainfecções, dificuldades urinárias e
cicatrizes que tornam o parto perigosamentedifícil e que aumenta a
mortalidade materna.
Uma das
formas mais comuns de tortura é praticada por mães em milhões de filhas
anualmente na África e Ásia. A mutilação genital feminina (MGF) está a
crescer nos Estados Unidos, Canadá e em países europeus como Portugal.A
violenta prática da mutilação genital feminina causa traumas emocionais
que duram a vida toda. Normalmente causa infecções, dificuldades
urinárias e tecidos cicatriciais que tornam o parto perigosamente difícil
e aumenta a mortalidade materna.
A
fístula é um ferimento devastador que faz mal à mulher física, social e
emocionalmente. A fístula é uma grave condição médica na qual um orifício
(abertura) se desenvolve no canal de parto causado por um parto
não adequado ou por uma violação. Mulheres com fístulas obstétricas
sofrem constante incontinência urinária, vergonha, isolamento social e
problemas de saúde.
A fístula pode ser evitada com o fim
dos casamentos infantis e consequentemente protelação da primeira
gravidez, término das práticas tradicionais que causam danos como a MGF e
acesso a cuidados médicos na hora do parto.
Ore connosco por essas mulheres e meninas e pelas organizações que oferecem
cursos profissionais que as ajudam a encontrar um emprego, ensinam sobre o
amor de Deus e de como voltar a apreciar a vida!
Junte-se a nós em oração por estas mulheres!
Sónia Simões
Coordenadora Nacional
Projecto Ana Portugal
Comece hoje mesmo o seu Grupo de Oração!
Em Agosto ore por...
1.
Pela equipa do “Voz de Cura” do Projecto Ana (Becky, Flora, Wakshuma,
Asrat and Hana) ao escreverem os guiões em Inglês e os traduzirem em
Amarico e Ari para o programa dramatizado que ensinará as mulheres e as
suas famílias sobre as causas e curas da fístula obstétrica.
2.
Por duas clínicas de tratamento da fístula obstétrica na região de
Addis Abba no Quénia: o Hospital de Fístula Hamlin e o Cento Desta
Mander (Vila Feliz). Ore pelos médicos e enfermeiras.
3.
Pelos familiares das mulheres que sofrem com as fístulas obstétricas,
para que possam amá-las e cuidar delas ao invés de aumentarem o seu
sofrimento ao abandoná-las ou forçá-las a viverem isoladas numa cabana.
4.
Pelas mulheres com fístulas obstétricas, para que encontrem amigas que
as confortem e as ajudem a conseguir uma cirurgia reparadora e a
encontrarem cura emocional para que se tornem mulheres de Deus.
5.
Pelas mulheres que passaram por cirurgias reparadoras de fístulas
obstétricas, mas não conseguem voltar às suas vilas. Ore pelas muitas
pacientes com fístulas que estão a preparar-se para serem enfermeiras e
parteiras.
6.
Pelas mulheres Afegãs e Etíopes rurais que sofrem com fístulas
obstétricas sem acesso a cuidados médicos. Ore para que os líderes das
comunidades as instruam quanto à existência de uma cirurgia reparadora.
7.
Por sabedoria para as produtoras do Mulheres de Esperança, programa de
rádio do Projecto Ana que está em mais de 60 línguas, ao falarem às
mulheres que são preciosas para o Senhor e dignas de respeito e amor.
8.Portugal
está entre os países de risco devido à existência de comunidades
imigrantes de países onde a prática é comum. Ore pelo fim da Mutilação
Genital Feminina (MGF) no nosso país!
9.
Para que os líderes das comunidades protejam as meninas de casamentos
infantis e de gravidez precoce, assim como promoverem educação e cursos
profissionais.
10.
Por mulheres muito pobres, traumatizadas por tentarem ter um filho,
pois passam dias em trabalho de parto pois os bebés não conseguem passar
pelo canal vaginal, resultando na morte do bebé e no desenvolvimento
fístulas obstétricas.
11.
Por mais hospitais e clínicas que ofereçam formação para cirurgias
correctivas de fístula obstétricas. Tanto o Afeganistão como no
Paquistão existe apenas um hospital para atender milhares de mulheres
que sofrem com fístulas obstétricas.
12.
Pelas meninas forçadas a casar e que depois sofrem a terrível dor
física de repetidas violações pelos próprios maridos resultando em
fístulas obstétricas, hemorragias contínuas, gestações precoces e por
vezes até a morte.
13.
Para que as comunidades ofereçam transporte para levar todas as
grávidas para o hospital e não apenas as que já estão em trabalho de
parto há dias, quando já é tarde demais para salvar seus bebés e evitar
danos físicos às mães.
14.
Para que mais fundações contribuam financeiramente para que hospitais
façam cirurgias reparadoras de fístula obstétricas e também formação de
partos seguros para um maior número de profissionais da saúde.
15.
Para que as comunidades ensinem as famílias sobre os perigos dos
casamentos infantis e sobre a necessidade de boa nutrição para que as
meninas desenvolvam corpos saudáveis para futuras gestações.
16.
Por mais abrigos e casas de baixo custo para mulheres abandonadas que
tentam reconstruir as suas vidas e dar um lar seguro aos seus filhos.
17.
Por sabedoria para o governo do Quénia que está a tentar ensinar as
comunidades sobre os perigos da MGF. Dezenas de mulheres Masai marcharam
em favor da MGF, afirmando ser parte da sua cultura e que o governo
deveria permitir a prática.
18.
Por sabedoria para Ruth Mbennah, coordenadora regional do PA na África,
ao trabalhar com as equipas do PA na África e ministrar às mulheres
sofridas que precisam conhecer o amor de Deus.
19.
Por mães, pais, professores e líderes religiosos falarem abertamente
contra as práticas culturais de mutilação genital feminina que causam
cicatrizes, mal formações e infertilidade.
20.
Pelas jovens na Ásia Central, Médio Oriente, Nepal, Moçambique, Uganda,
Índia, Etiópia, Libéria e outros países que são forçadas a casar antes
dos 18 (entre 6-14 anos) e que não sabem nada sobre relacionamento
sexual até que são violadas pelos seus maridos muito mais velhos.
21.
Por organizações que trabalham para ajudar as comunidades a entenderem
os perigos da mutilação genital feminina e para que os líderes os
encorajem a abandonar essa prática.
22. Para que leis sejam aprovadas nos EUA para proibir as famílias de realizarem a MGF em cerimónias encobertas e ilegais.
23.
Para que as pessoas tenham a coragem de falar sobre os danos terríveis
que a MGF causa. Ela continua a ser praticada na Somália, Guiné, Djibuti
e Egito e em alguns países teve um leve declínio como em Chade, Gambia,
Máli, Senegal, Sudão e Iémen. A MGF declinou no Quénia e na Tanzânia e
as taxas diminuíram quase que pela metade em Benin, República, Iraque,
Libéria e Nigéria.
24.
Por cura emocional para os milhões de meninas e mulheres traumatizadas
depois de serem agarradas por várias mulheres, cortadas com facas cegas e
abandonadas com fortes hemorregias sem entender o que aconteceu.
25.
Por coragem para que as mulheres resistam à enorme pressão familiar
para submeterem as suas filhas à MGF. As etíopes podem apresentar queixa
contra os familiares.
26.
Para que mais homens sejam parte da solução da MGF e protejam as
mulheres das suas famílias. Os homens precisam ser ensinados a aceitar
as mulheres sem mutilação como companheiras dignas de um homem
respeitável.
27.
Por sucesso para os programas que ensinam as meninas sobre os seus
direitos de se recusarem a passar pela MGF e as educam sobre os perigos e
onde receber ajuda.
28. Por protecção dos que lutam contra a violência contra a mulher em Portugal.
29.
Por coragem para as mães que odeiam a prática da MGF, mas não conseguem
ir contra os fortes costumes tradicionais que frequentemente não
permitem que uma mulher não circuncidada se case.
30.
Para que os líderes das comunidades entendam a importância de fornecer
estudos e cursos profissionais a meninas, mesmo aquelas que se casaram
ainda novinhas. Ore pelas Casa Ana de Apoio à Mulher.
31.
Para que os líderes das comunidades se empenhem mais para convencer as
mulheres mais velhas que praticam a MGF a deixarem essa prática.
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