sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Editorial Marli Spieker - Agosto 2014

Querido(a)  intercessor(a),

Já foi dito que “a verdadeira oração se liga à vontade de Deus e percorre nos rios de compaixão e intercessão por todos os povos”. Quando oramos, nos tornamos pontes entre Deus e o povo que amamos. Através da oração elevamos incontáveis mulheres de diversas raças e nacionalidades inseridas numa cultura de abuso, dor e vergonha e conectamos essas irmãs com o poder de um Deus compassivo que as pode tocar, curar e salvar. Com ousadia apresentamos a Deus mulheres sofridas devido a práticas culturais nocivas como fístula e mutilação genital feminina (MGF). Oramos pelas mulheres em países em desenvolvimento assim como no Ocidente que sofrem risco de MGF ou que já estão a lidar com as consequências devastadoras, debilitantes e maculadoras destas práticas selvagens.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde: “MGF viola os direitos de saúde, segurança e integridade física de uma pessoa, o direito de isenção de tratamento cruel, torturante, desumano e aviltante, assim como o direito à vida quando o procedimento resulta em morte.” O meu coração fica apertado quando leio o testemunho de um médico que trabalha no Hospital de Fístula em Addis Ababa: “Uma paciente bonita, do norte da Etiópia sofreu um dano permanente na coluna durante um parto obstruído que durou por oito longos dias. Eventualmente, seu bebé nasceu morto. Ela nunca mais voltará a andar…” Ela provavelmente era uma noiva-criança e seu corpinho não estava pronto para gravidez. Ou pode ser que os seus pais quiseram proteger a sua virgindade e realizaram a MGF – uma circuncisão que magoa e denegride as mulheres.

Deus já está a trabalhar! Os nossos amigos e fieis doadores da Norea Mediemisjon na Noruega, preocupados com as vítimas de fístula na Etiópia, pediram-nos para criar uma componente para o seu trabalho missionário entre o povo Ari. Então estamos a produzir uma série de programas de áudio dramatizado chamado "Voz de Cura". Ele informará, educará e efectivamente consciencializará sobre estas práticas culturais desumanas. O seu formato e conteúdo são desenvolvidos especialmente para culturas orais (onde há muito analfabetismo). "Voz de Cura" será colocado em aparelhos portáteis e distribuído juntamente com promessas bíblicas em áudio e músicas especiais para mulheres em toda a Etiópia.

Obrigada por ser a ponte entre estas amadas mulheres e Deus, que atenderá aos nossos clamores ao orarmos com ousadia e fervor.!

Em Cristo,

Marli Spieker
Fundadora/Directora do Ministério Global
Projecto Ana
 

 

Esperança para as mulheres vítimas de mutilação e fístulas obstétricas!

Calendário de Oração - Agosto 2014


Queridos intercessores. 

Durante o mês de Agosto vamos orar e levar esperança às mulheres vítimas de mutilação e fístulas obstétricas!

Incontáveis vidasinocentes têm sido esmagadas pelo costume da mutilação genital feminina(circuncisão feminina) e o terrível ferimento chamada fístula obstétrica. Umadas formas mais comuns de tortura é praticada por mães em milhões de filhasanualmente na África e Ásia. A mutilação genital feminina (MGF) está a crescernos Estados Unidos, Canadá e em países europeus. A MGF normalmente causainfecções, dificuldades urinárias e cicatrizes que tornam o parto perigosamentedifícil e que aumenta a mortalidade materna.

Uma das formas mais comuns de tortura é praticada por mães em milhões de filhas anualmente na África e Ásia. A mutilação genital feminina (MGF) está a crescer nos Estados Unidos, Canadá e em países europeus como Portugal.A violenta prática da mutilação genital feminina causa traumas emocionais que duram a vida toda. Normalmente causa infecções, dificuldades urinárias e tecidos cicatriciais que tornam o parto perigosamente difícil e aumenta a mortalidade materna.

A fístula é um ferimento devastador que faz mal à mulher física, social e emocionalmente. A fístula é uma grave condição médica na qual um orifício (abertura) se desenvolve no canal de parto causado por um parto não adequado ou por uma violação. Mulheres com fístulas obstétricas sofrem constante incontinência urinária, vergonha, isolamento social e problemas de saúde.

A fístula pode ser evitada com o fim dos casamentos infantis e consequentemente protelação da primeira gravidez, término das práticas tradicionais que causam danos como a MGF e acesso a cuidados médicos na hora do parto.

Ore connosco por essas mulheres e meninas e pelas organizações que oferecem cursos profissionais que as ajudam a encontrar um emprego, ensinam sobre o amor de Deus e de como voltar a apreciar a vida!

Junte-se a nós em oração por estas mulheres!

 


















Sónia Simões
Coordenadora Nacional
Projecto Ana Portugal
 
 
 
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 Em Agosto ore por...
 
 
1. Pela equipa do “Voz de Cura” do Projecto Ana (Becky, Flora, Wakshuma, Asrat and Hana) ao escreverem os guiões em Inglês e os traduzirem em Amarico e Ari para o programa dramatizado que ensinará as mulheres e as suas famílias sobre as causas e curas da fístula obstétrica.

2. Por duas clínicas de tratamento da fístula obstétrica na região de Addis Abba no Quénia: o Hospital de Fístula Hamlin e o Cento Desta Mander (Vila Feliz). Ore pelos médicos e enfermeiras.

3. Pelos familiares das mulheres que sofrem com as fístulas obstétricas, para que possam amá-las e cuidar delas ao invés de aumentarem o seu sofrimento ao abandoná-las ou forçá-las a viverem isoladas numa cabana.

4. Pelas mulheres com fístulas obstétricas, para que encontrem amigas que as confortem e as ajudem a conseguir uma cirurgia reparadora e a encontrarem cura emocional para que se tornem mulheres de Deus.

5. Pelas mulheres que passaram por cirurgias reparadoras de fístulas obstétricas, mas não conseguem voltar às suas vilas. Ore pelas muitas pacientes com fístulas que estão a preparar-se para serem enfermeiras e parteiras.

6. Pelas mulheres Afegãs e Etíopes rurais que sofrem com fístulas obstétricas sem acesso a cuidados médicos. Ore para que os líderes das comunidades as instruam quanto à existência de uma cirurgia reparadora.

7. Por sabedoria para as produtoras do Mulheres de Esperança, programa de rádio do Projecto Ana que está em mais de 60 línguas, ao falarem às mulheres que são preciosas para o Senhor e dignas de respeito e amor.

8.Portugal está entre os países de risco devido à existência de comunidades imigrantes de países onde a prática é comum. Ore pelo fim da Mutilação Genital Feminina (MGF) no nosso país!

9. Para que os líderes das comunidades protejam as meninas de casamentos infantis e de gravidez precoce, assim como promoverem educação e cursos profissionais.

10. Por mulheres muito pobres, traumatizadas por tentarem ter um filho, pois passam dias em trabalho de parto pois os bebés não conseguem passar pelo canal vaginal, resultando na morte do bebé e no desenvolvimento fístulas obstétricas.

11. Por mais hospitais e clínicas que ofereçam formação para cirurgias correctivas de fístula obstétricas. Tanto o Afeganistão como no Paquistão existe apenas um hospital para atender milhares de mulheres que sofrem com fístulas obstétricas.

12. Pelas meninas forçadas a casar e que depois sofrem a terrível dor física de repetidas violações pelos próprios maridos resultando em fístulas obstétricas, hemorragias contínuas, gestações precoces e por vezes até a morte.

13. Para que as comunidades ofereçam transporte para levar todas as grávidas para o hospital e não apenas as que já estão em trabalho de parto há dias, quando já é tarde demais para salvar seus bebés e evitar danos físicos às mães.

14. Para que mais fundações contribuam financeiramente para que hospitais façam cirurgias reparadoras de fístula obstétricas e também formação de partos seguros para um maior número de profissionais da saúde.

15. Para que as comunidades ensinem as famílias sobre os perigos dos casamentos infantis e sobre a necessidade de boa nutrição para que as meninas desenvolvam corpos saudáveis para futuras gestações.

16. Por mais abrigos e casas de baixo custo para mulheres abandonadas que tentam reconstruir as suas vidas e dar um lar seguro aos seus filhos.

17. Por sabedoria para o governo do Quénia que está a tentar ensinar as comunidades sobre os perigos da MGF. Dezenas de mulheres Masai marcharam em favor da MGF, afirmando ser parte da sua cultura e que o governo deveria permitir a prática.

18. Por sabedoria para Ruth Mbennah, coordenadora regional do PA na África, ao trabalhar com as equipas do PA na África e ministrar às mulheres sofridas que precisam conhecer o amor de Deus.

19. Por mães, pais, professores e líderes religiosos falarem abertamente contra as práticas culturais de mutilação genital feminina que causam cicatrizes, mal formações e infertilidade.

20. Pelas jovens na Ásia Central, Médio Oriente, Nepal, Moçambique, Uganda, Índia, Etiópia, Libéria e outros países que são forçadas a casar antes dos 18 (entre 6-14 anos) e que não sabem nada sobre relacionamento sexual até que são violadas pelos seus maridos muito mais velhos.

21. Por organizações que trabalham para ajudar as comunidades a entenderem os perigos da mutilação genital feminina e para que os líderes os encorajem a abandonar essa prática.

22. Para que leis sejam aprovadas nos EUA para proibir as famílias de realizarem a MGF em cerimónias encobertas e ilegais.

23. Para que as pessoas tenham a coragem de falar sobre os danos terríveis que a MGF causa. Ela continua a ser praticada na Somália, Guiné, Djibuti e Egito e em alguns países teve um leve declínio como em Chade, Gambia, Máli, Senegal, Sudão e Iémen. A MGF declinou no Quénia e na Tanzânia e as taxas diminuíram quase que pela metade em Benin, República, Iraque, Libéria e Nigéria.

24. Por cura emocional para os milhões de meninas e mulheres traumatizadas depois de serem agarradas por várias mulheres, cortadas com facas cegas e abandonadas com fortes hemorregias sem entender o que aconteceu.

25. Por coragem para que as mulheres resistam à enorme pressão familiar para submeterem as suas filhas à MGF. As etíopes podem apresentar queixa contra os familiares.

26. Para que mais homens sejam parte da solução da MGF e protejam as mulheres das suas famílias. Os homens precisam ser ensinados a aceitar as mulheres sem mutilação como companheiras dignas de um homem respeitável.

27. Por sucesso para os programas que ensinam as meninas sobre os seus direitos de se recusarem a passar pela MGF e as educam sobre os perigos e onde receber ajuda.

28. Por protecção dos que lutam contra a violência contra a  mulher em Portugal.

29. Por coragem para as mães que odeiam a prática da MGF, mas não conseguem ir contra os fortes costumes tradicionais que frequentemente não permitem que uma mulher não circuncidada se case.

30. Para que os líderes das comunidades entendam a importância de fornecer estudos e cursos profissionais a meninas, mesmo aquelas que se casaram ainda novinhas. Ore pelas Casa Ana de Apoio à Mulher.

31. Para que os líderes das comunidades se empenhem mais para convencer as mulheres mais velhas que praticam a MGF a deixarem essa prática.

  

 

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Mulheres de Esperança ao vivo em Mafra!

No dia 13/07/2014 estivemos na belíssima vila de Mafra para apresentar o Projecto Ana e fazer um programa Mulheres de Esperança ao vivo e que foi transmitido em directo na emissão da RTM Portugal em www.rtmportugal.org

Contamos com as presenças das locutoras do programa, Sara Catarino e Sónia Reis Simões e também com a nossa querida colaboradora de alguns anos Dra. Dória Cassiana Tavares (Psícologa) e o tema abordado foi "Relacionamentos". Foi um tempo maravilhoso e agradecemos à Assembleia De Deus Mafra pelo carinho com que nos receberam.